NÓS SOMOS OS DESBRAVADORES
Estamos presentes em mais
de 140 países, em aproximadamente 90.000 clubes e quase dois milhões de
participantes. Somos uma grande família mantida pela organização mundial dos
Adventistas.
Os Desbravadores tem entre 10 e 15 anos, já os aventureiros tem entre 6 e
9 anos, pertencemos a diferentes classes sociais, raças ou religiões, mas temos
os mesmos princípios e interesses. Cremos que a Bíblia é a palavra de Deus, que
seus ensinamentos nos apresentam a verdadeira qualidade de vida e nos ensinam o
serviço aos outros. Por isso, procuramos ajudar a todos os que passam por
carências físicas ou emocionais, ao mesmo tempo em que nos afastamos dos
hábitos que fazem mal à saúde ou à família.
Trabalhamos em equipe,
somos úteis a comunidade. Prestamos socorros em desastres naturais,
participamos ativamente de campanhas comunitárias de ajuda aos carentes. Amamos
a Deus e a Pátria.
Nosso clube se reúne a cada domingo, desenvolvendo atividades que nos ajudam
a estar bem preparados para enfrentar a vida, servir à comunidade e preservar a
natureza. Nós vibramos com atividades ao ar livre, como acampamentos,
caminhadas, e escaladas. Aprendemos, inclusive, a cozinhar em meio à natureza,
fazendo fogo sem fósforo.
Usamos um uniforme com emblemas que representam nosso treinamento, e
marchamos sob uma bandeira que simboliza tudo o que sonhamos: o ideal de
desenvolvimento físico, mental e espiritual, com muita coragem, pureza e
lealdade.
Nosso clube oferece idealismo, aventura e amizade do jeito que os jovens
gostam. Não fazemos distinção de raça, crença ou classe social, mas somos uma
organização internacional de jovens cristãos idealistas, sempre ao seu dispor.
A HISTÓRIA DOS DESBRAVADORES
O Surgimento da Idéia: O nome Desbravadores
foi usado inicialmente por Theron Johnton em um programa de jovens na cidade de
Sant’Ana, Califórnia, nos Estados Unidos. Isso aconteceu em 1930.
O Dr. Theron organizou um clube em sua casa, mas incompreendido pela
sociedade da época, e sem apoio, a idéia foi abandonada.
A semente, porém, ficou plantada, e já começava a germinar. Em 1940, a
Associação do Sudoeste da Califórnia chamou o seu acampamento de “Acampamento
de Desbravadores Jovens Missionários Voluntários”. Nessa época surgiu um clube
organizado pelo Pr. Skinner com o nome de “Locomotiva”.
O Desenvolvimento da Idéia: aconteceu
a partir de 1946, pelo Pr. John Hancock.
Não foi difícil escolher um nome. Uma vez que o acampamento da Associação
da Califórnia se chamava “Acampamento dos Desbravadores”, pareceu lógico chamar
o nome do clube de “Clube dos Desbravadores Jovens Missionários Voluntários”.
O Pr. Hancock sentiu que o programa dos Desbravadores experimentado no
acampamento de verão, seria mais eficiente se fizesse parte de um programa
semanal.
A Organização: Em 1946, o
próprio Pr. Hancock desenhou o emblema em forma de triângulo, que ainda é usado
em todo o mundo.
Em 1947, a Associação Geral pediu à União do Pacífico para desenvolver a
Organização do Clube de Desbravadores. O Pr. J. R. Nelson desenvolveu, então, a
idéia dos Desbravadores em um plano unificado e bem organizado. Em seguida
Lawrence Pauson escreveu os primeiros manuais de orientação
Em maio de 1949 Henry Berg, mesmo não sendo músico, compôs o Hino
dos Desbravadores.
A Oficialização: Ocorreu em 1950,
quando o Departamento de Jovens da Associação Geral adotou oficialmente o
“Clube dos Desbravadores Jovens Missionários Voluntários” como um programa
mundial. Em 1952 o hino dos Desbravadores foi oficializado e passou a fazer
parte do programa. O primeiro Campori ocorreu pouco tempo depois, no ano de
1954, no sul da Califórnia.
O Surgimento no Brasil: No Brasil, em
1959 foram dadas as primeiras orientações sobre o clube de Desbravadores,
através do Pr. Wilson Sarli. Na cidade de Ribeirão Preto e no Bairro do Capão
Redondo, na capital Paulista, foram formados dois clubes no Brasil, ambos com o
nome de “Pioneiros”. Ao mesmo tempo, em Santa Catarina, em Lageado Baixo,
também surgia outro dos clubes pioneiros, coordenado pelo Pr. Henry Fayraben.
O
hino dos Desbravadores teve sua letra traduzida e adaptada para o português, em
seguida, por Isolina Waldvogel.
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