O maior cajueiro do mundo, também conhecido como Cajueiro
de Pirangi, está localizado na Praia de Pirangi do Norte em Parnamirim, à 12 km
ao sul da capital Natal, no estado do Rio Grande do Norte. Em sua totalidade, o
cajueiro cobre uma área de cerca de 8.500 m², com um perímetro de 800 m e produz
cerca de 80 mil cajus por ano. O cajueiro funciona de domingo a domingo,
das 7h30 às 18h30, com uma entrada que custa R$8 inteira e para estudantes R$4.
Vista de cima do Cajueiro
Frutos do Cajueiro
A visita é conduzida por guias que explicam as
características da árvore (os guias falam português, espanhol e inglês). Dentro
do parque há um mirante com aproximadamente 6 metros de altura, onde se tem uma
vista da copa da árvore e das praias ao redor. Fora do cajueiro, há diversos
quiosques, onde pode-se encontrar lembranças do cajueiro, doces feitos com o
próprio caju entre outras coisas.
Vista do Cajueiro a partir do Mirante
Em uma visita pedagógica, pode-se abordar diversas
disciplinas, como a de história. Nela, os alunos aprenderão a origem do
Cajueiro, que foi plantado em 1888 por um pescador chamado Luís Inácio de
Oliveira, onde morreu aos 93 anos de idade sob as sombras do cajueiro. O
cajueiro tem cerca de 120 anos de existência, sendo ele um dos maiores pontos
turísticos do Rio Grande do Norte.
Em ciências, os alunos irão
aprender sobre as anomalias genéticas do cajueiro, dando-lhe o título de maior
cajueiro do mundo. A primeira anomalia se dá por em vez dos galhos crescerem
para cima, eles crescem para os lados, fazendo assim com que os galhos com o
tempo se curvem para baixo, até atingirem o solo. A segunda anomalia se dá pelo fato de que
quando os galhos tocam o chão, eles começam a criar raízes, onde passam a
crescer novamente, como se fossem troncos de outras árvores. Essas duas
anomalias dão a impressão de que são vários cajueiros em um único canto, porém,
são apenas dois cajueiros. O menor cajueiro foi plantado alguns anos antes e é
considerado normal. Já o maior, que sofre a anomalia, cobre 95% da área do
parque.
Anomalia Genética
Em uma entrevista com a bióloga do Cajueiro de Pirangi,
Micaella Carboni (bióloga do parque desde 2012), ela relata que o parque recebe
cerca de 800 mil visitantes por ano com um público bastante diversos, de turistas à
escolas de todo o país. Sua função é
exclusivamente cuidar da saúde do cajueiro, garantindo que ele não seja
atingindo por fungos e outras coisas que possam prejudicar o seu crescimento. No ano de 2015, o Cajueiro não sofreu em nada com fungos,
por causa dos projetos de prevenção.
Projeto de dedetização do Cajueiro
Atualmente, há uma grande briga pela poda do cajueiro. Os que são a favor da poda alegam que o cajueiro atrapalha o fluxo do trânsito da Rota do Sol, já que os galhos já estão ultrapassando a pista. Os que são contra defendem a ideia de que se acorrer a poda do cajueiro, ele pode ter um comportamento inesperado, chegando a morrer ou não crescer novamente. O cajueiro não é podado desde 2000, e em 12 de dezembro de 2012, foi inaugurado um caramanchão, onde ajudará os galhos a ficarem suspenso por cima da avenida.
Caramanchão do Cajueiro de Pirangi
Por: Jennifer Juliana Barreto
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